Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Querida amiga Deiga
ResponderExcluirHoje a minha visita é para agradecer.
Nestes dias que celebro a minha vida,
tenho certeza de que a mesma
não teria o brilho de hoje,
se não fossem os amigos e amigas
que a tornam valiosa
mesmo que distantes.
A ti gostaria de dizer obrigado:
Obrigado pelas visitas ao meu blog.
Obrigado pelas palavras semeadas.
Obrigado por sentir os meus textos
com os olhos do coração.
Sou eternamente grato a vida,
por mais estes presentes
que de modo gentil
deixas em minha vida,
fazendo de mim uma pessoa melhor,
e pleno de felicidade.
Lindos dias de vida para ti.
Ah, nós amamos Florbela e já algo nos une. Achei nessa andança seu blog e passo a segui-lo.
ResponderExcluirBeijos
Olá Deiga
ResponderExcluirCada momento... Uma roupa.
Cada ambiente... Um perfil.
Será que somos falsos ou nos adaptamos para sobreviver?
Minha lei é de adaptação.
Bjuxxxx e xeroooo
Bom dia Deiga!
ResponderExcluirSabe que conclusão eu tirei: seu blog é um dos feras de 2010! Por isso convido você a retirar o selinho no BRAILLE DA ALMA. Ele está no canto direito da página.
Parabéns!
Bjuxxxx e xerooo