segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nada se compara




És como a poesia
Que chega ao coração sutilmente
És uma voz que inebria
E encanta quem está por perto

Teu sangue é como bálsamo
Que penetras o meu coração
Nas Tuas águas me banharei
Sou obra de Tuas mãos

És como cachoeira que jorra amor
É a fonte cristalina
Que leva a tristeza embora.
Nada se compara
Ao amor que jorrou da cruz...

(Deiga Luane)



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Reflexo



Minha casa não é de barro
Ela é reflexo do que sou por dentro
De tudo que fiz, de tudo que faço,
A minha casa é coisa certa
Ela não cai com um forte vento
Nem com minha desordem particular

Não me abalo, a tudo sobrevivo
A monotonia também não é mobília
Monotonia é tédio
Quero mais é alegria
A inconstância é minha arquitetura
A vida é minha eterna festa

Passo pela vida como nômade
Sem eira nem beira
Minha casa não é de areia
Ela é única e me pertence
É a mais coerente de simetria desigual
É móbile sem razão para se mover

Impetuosa distribuo palavras
E assim como minha casa
Fixo a minha imagem
Sem monotonia, sem cópia

Agradável? Indecifrável?
Não sei o significado dos olhares
Não quero julgamentos
Espontânea?Original?
Pinto minha casa como quero
Não pretendo ser normal.



Deiga Luane

Silêncio

Silêncio,
Olhar.
O olhar não diz tudo.
O silêncio se faz calar.
Grite.
O silêncio não faz sentido
Quando o amor grita no peito.
Para no fim reinar
O silêncio.


Deiga Luane